segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Banda Devassa - "Marina Julia" - Praça Marechal Mauricio Cardoso. Vídeo ...

Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer).


"NEO PROSTITUIÇÃO FAMILIAR CONSENSUAL".
Desde que me entendo por gente, é quase uma unanimidade ouvir as mães desejarem as suas filhas um "bom casamento", logicamente um "casamento feliz", desde que seja com alguém que lhes dê sustento. Claro !!!! Até porque amor não enche barriga de ninguém e nem paga contas. Mas geralmente, nestes papos familiares, o que menos chama a atenção é o substantivo "FELIZ" a ficar subentendida no seu real sentido e o substantivo "AMOR", que por sua vez, chega a ser inexistente e dispensável.

Hoje, balzaquiano e desmistificado, comprovo o que já desconfiava aos vinte e poucos anos de idade: que o caráter de um homem é medido pela quantidade de dígitos em seu contra cheque (!@!!), ou pelo que ele aparenta possuir, do que pelo seu "modos operante", ou seja, pra ser bom e desfrutar da companhia de uma moça, estar na companhia da filha de alguém, sem preconceitos, e com os louros dos bons adjetivos, tem que ter grana !!!!

Sei não... mas considerar o "TER" como principal estigma de bom homem me lembra outra classe de mulheres...

Antigamente, uma boa condição financeira, era uma exigência dos pais a "constranger" suas filhas, "castas", a casamentos arranjados, mas hoje elas nem são castas, dificilmente são constrangidas a isso e nem se constrangem com quase mais nada.

Atualmente, curtir é a palavra chave, mas os pais ainda torcem pelas filhas, mesmo que às vezes, que o "príncipe" dela seja um cara já casado com esposa e filhos, desde que tenha grana ta tudo certo (!@!!).

E em como toda boa novela, a “outra” (ou o outro), talvez por ser pessoa “bonita, bem abastada e de boa família” vira par romântico ideal e o cônjuge traído vira a antagonista da história.

É… Cristãos aprendem rápido com a ficção, que só é realidade admitida há pouco tempo.

O que escrevo agora pode soar até careta, quadrado e etc, mas entregar-se à "intimidade" (sexual), para obter sustento, geralmente é papel de uma prostituta, daquelas que dizemos ser “mulheres de vida fácil”. A diferença, talvez, seja a que "puta" se submeta a vários, simultaneamente, por dinheiro, mas pelo menos elas "dizem ao que vem"... deixando-nos "cientes do se trata".

Já certas "moças de família" se submetam a apenas um homem em prol de seu conforto, pelo menos até o dia que esta se sinta carente de um carinho recíproco e ai acabe por procurar aventuras pra suprir aquele “vazio” que ela conta para sua melhor amiga ser o famoso "vazio sem explicação".

E ai começa as mentiras, as dissoluções, que por sua vez gerará outras, também, do lado do companheiro que, certamente, sentira a diferença no trato e na monotonia de sua esposa a dizer-se afetada por uma enxaqueca quando for solicitada ao tálamo.

Hoje não é apenas o homem que se da ao “luxo” de se mostrar mau-caráter. Hoje em dia é assim:
"coração descomprometido, mesmo que casado é espaço que pede por preenchimento, é espaço que grita: HÁ VAGAS" !!!!

E deste "descompromisso" nasce a traição. E toda estrela insatisfeita com o seu papel, não podendo recusar o personagem interpretado no dia a dia, certamente irá exigir melhor cenário, figurino e... cachê.

E se a firma quebrar ela se demite e como todo "rato" é a primeira a abandonar o barco...

Sou grato pela família bem estruturada que nasci e hoje também sou pai de uma menina de apenas 5 anos. E ela, um dia, se tornará uma bela jovem e certamente procurará o seu par.

E os critérios, que espero que ela abrace, sejam de encontrar um homem honrado e leal. E que assim como seu pai, seja fiel a seis princípios, equilibrado e, pelo menos, temente “ao Deus” (de sua crença).

E este, a quem ela escolher (que também a tenha escolhido) não seja apenas o provedor abastado a garantir-lhe luxo ou sustento, mas lhe seja um companheiro...

Às vezes me pergunto por onde anda o "amor". O que vejo, hoje, é a completa inversão de valores familiares. Valores a serem esquecidos diante da mera "aparência e satisfação social". E os pais? Estarão impotentes ocupados com seus próprios engôdos... "bebendo cultura de massa pela TV?"

Esquecemos das "velhas putas", quais tanto criticamos, mas abraçamos outra nuance social moderna e omissa; a "neo prostituição familiar" com o consenso de todos. Mas esta é apenas minha opinião !!!!

É minha opinião também quando digo que hoje é mais fácil levar uma mulher pra cama, do que levá-la ao altar de relacionamento sério e estável... pois por mais que um raro homem lhes abra o sincero coração, estas abrem, (primeiro), apenas as pernas e os parentes se perguntem: “Cadê a grana?”

QUESTÃO DE PRATICA !!!!

Não estou querendo com isso parecer rude ou "puritano", mas... acredito que SEXO é um "subproduto do AMOR", (isso se há amor). O contrario disso... "sexo por sexo", é apenas "p r o m i s c u i d a d e".

E "promiscuidade" é uma palrava PESADA !!!! Então vide o dicionário e talvez nos encontremos entre as linhas do pai dos burros. Mas parece que não aprendemos o que é amor nem por definição, como bons "analfabetos funcionais"...

Tratamos o amor como “impurroterapia” dos arranjos social, ou como mero satisfação de sensação, um impulso passageiro, o cio da juventude.

Outros dizem que o amor sincero quase não existe mais. Que a FAMÍLIA é uma instituição falida, que o negócio é “curtir o momento” e só... Talvez este pensamento explique o motivo que tantas uniões se "desfaçam", que o normal seja que um relacionamento não dê certo, pois somos habituados a sermos homens e mulheres de "curtição", somos apenas pra uma noite e nada mais... E amanhã... "seremos amigos caninos?"

Mas como esta é apenas a minha opinião, ouso dizer que ainda acredito na importância fundamental de uma FAMÍLIA... "emocionalmente, bem estruturada”. Por mais que até pouco eu tenha vivido apenas doces mentiras e me envolvido com "bem rodadas santas pleonásticas", ainda acredito no amor...

E meu amor "ainda" não está à venda, pois o que tenho em meu peito é raro e... "não tem preço" !!!!

Embora que o testemunho prático de "bons cristãos", (cristãos praticantes), diga-se de passagem, quais conheci, dar-se à impressão que dinheiro compra até amor verdadeiro.

Acredito que isso é um "reflexo desta nova nuance social", onde valemos "apenas" pelo que temos em nossos bolsos, somos tratados pelo que vestimos, onde o caráter é proporcional algo novo de 2 ou 4 rodas.

E que Deus é Deus apenas onde Ele mora, lááááááá no Céu, mas que aqui na terra os "seus filhos" servem a outros três deuses, a superar sua influência divina, mas não sua popularidade que é apenas da boca pra fora.

Sabem quais são estes deuses?
Seria a "Sagrada Família?"
A "Santíssima Trindade?"

Não !!!!

São eles o "TER"... o "PODER" e o "PRAZER". (Somos incentivados no berço !!!!).

Mas... "eu ainda acredito", mas não na forma "televisiva" de amor, mas nos bons princípios e não nas "cores das falcatruas sociais" e na piedade falsa imposta pelas religiões.

Acredito que se ama com a cabeça e não com o coração.
A minha mente não é "aberta"... "é arejada".

Sou e teimoso e sincero e insisto em ter vontade própria.

(Banda Devassa-Rio - 17/12/2018).

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