segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Prostituição [Trabalho Colégio]

Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer).


A PROSTITUIÇÃO É UM TRABALHO?

A prostituição não promove relações humanas saudáveis, fomenta uma visão distorcida da sexualidade humana, desumaniza as pessoas e alimenta uma cultura do descartável: >>> “usar e deitar fora” !!!!

Já nos vamos habituando a assistir com regularidade a iniciativas legislativas, imbuídas de um certo “delírio de grandeza”, que prometem levar as massas a um caminho de felicidade e progresso. De tempos a tempos surge no palco mediático uma personagem política a proclamar, com o ardor próprio dos profetas, um pacote de medidas salvíficas destinadas a serem implementadas na sociedade. E foi o que aconteceu recentemente. De "uma rajada", o Conselho Nacional do PS aprovou a legalização do suicídio assistido (eutanásia) e a criação de legislação para elevar a prostituição ao estatuto de “trabalho legal”.

Esta extraordinária hiperatividade legislativa, talvez sirva para "distrair o povo dos graves problemas que o país atravessa", mas não serve seguramente para "melhorar a dignidade da vida humana". Os argumentos que suportam estas iniciativas legislativas estão repletos de eufemismos demagógicos: dignidade, liberdade individual, progressismo legislativo, etc. Mas se nos libertarmos desta “narcose demagógica”, percebemos que afinal estas medidas "políticas", que nos tentam agora impingir, não servem o bem comum, nem tão-pouco irão ajudar a criar o tão desejado Paraíso terrestre.

Um dos argumentos usados para a legalização da prostituição assenta na opinião de que esta atividade deve ser considerada um trabalho; um “trabalho sexual”. Se julgarmos que a prostituição é uma atividade laboral, é legítimo que esta se legalize e que seja sujeita às regras do código do trabalho. Mas, convém sublinhar que, a prostituição não é um trabalho.

A prostituição transforma o corpo de seres humanos em mercadoria transacionável, passando a ser objeto de aluguel de curta duração. A situação tem tanto de ridículo como de absurdo, já que um cliente "insatisfeito" com o serviço poderia usar o livro de reclamações, ou porventura pedir a devolução do dinheiro pago, alegando má qualidade do serviço.

A ideia de que a legalização da prostituição é uma forma de proteger a mulher e de lhe dar mais dignidade é falaciosa...
"A prostituição martiriza o corpo da mulher", "corrompe a sua mente" e "rouba-lhe o futuro".

Por razões profissionais, conheço algumas histórias de mulheres que passaram pela prostituição. Nunca escutei uma palavra que fosse no sentido de reclamar a legalização da atividade ­- (essas encontram-se apenas nas cabeças de algumas luminárias políticas) ­-, mas testemunhei vidas destruídas por um percurso que está muitas vezes associado ao consumo de drogas, aos abusos e maus-tratos, à perda da sanidade mental e à "destruição da dignidade da pessoa humana".

Por conseguinte, a legalização de uma atividade intrinsecamente má não vai fazer dela uma coisa boa ou respeitável. Do mesmo modo, a legalização do consumo das drogas não leva a que a sua utilização seja recomendável. Não serve de consolo para ninguém que "um ser humano se autodestrua de forma higiênica e legal".

A iniciativa legislativa de elevar a prostituição ao estatuto de trabalho sexual revela "ingenuidade política" e uma grande falta de "conhecimento das razões" que levam as mulheres (e homens) à prostituição. Além disso, considerar a prostituição como uma via profissional seria um "péssimo sinal para os mais jovens", já que são aqueles que estão mais expostos a este caminho, onde o corpo se transforma num mero instrumento de prazer sexual e nada de positivo se constrói.

Os jovens ­- (principalmente os provenientes de meios sociais mais desfavoráveis) - ficariam mais vulneráveis aos "abusos sexuais", e à manipulação por oportunistas perversos, já que passando a ser legal “vender serviços sexuais” a sua compreensão, sobre aquilo que é um comportamento ajustado, ficaria afetada por uma legislação imoral.

Vivemos uma "época viciosa" que, em nome da liberdade, consagra "falsas virtudes". A prostituição não promove relações humanas saudáveis, fomenta uma visão distorcida da sexualidade humana, desumaniza as pessoas convertendo-as em objetos de uso, e alimenta uma cultura do descartável:

>>> “usar e deitar fora” !!!!

A legalização da prostituição é na verdade uma infâmia, configura uma desonra ao mesmo tempo que corrompe a civilização humana. (Pedro Afonso - Médico Psiquiatra).

(Banda Devassa-Rio - 17/12/2018).

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