terça-feira, 24 de julho de 2018

A Vida Intelectual - Aula 1, Capítulo 1

Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer).

NÃO SE MEDE "CARÁTER" POR APARÊNCIA...
E NEM "FELICIDADE" POR SORRISO.

Com o tempo a gente aprende que o valor de uma pessoa está muito além
das camadas de roupas que ela usa ou dos quilos de maquiagem que ela
abusa. Que não é possível medir sua generosidade, bondade e amizade
apenas observando o clube que ela frequenta ou o sapato que ela ostenta.
Que jamais poderemos calcular seu caráter observando apenas seu cabelo
engomado ou seu closet lotado.

É preciso não buscar na aparência
aquilo que só uma alma nobre pode oferecer. Não buscar no charme de um
olhar aquilo que só um coração livre de rancor pode dar. Não procurar no
número de likes do Facebook aquilo que só um bom caráter pode
proporcionar.

Com o tempo a gente também aprende que algumas
dores podem ser escancaradas numa boa, enquanto outras não; que nem toda
tristeza tem permissão de ser exibida; e que nem todo sorriso encerra
uma alma feliz.

Descobrimos então que a fachada de uma pessoa
abriga muitas outras coisas além daquelas que poderíamos supor; que ao
nos depararmos com um sorriso, nem sempre estamos diante de uma alegria
verdadeira; e que a beleza não é requisito para julgarmos a nobreza ou o
caráter de alguém.

A frase do título é da atriz e cantora
"Taylor Momsen". Me deparei com ela na internet e imediatamente me
identifiquei. Porque a gente tem mania de julgar demais. Avaliamos o
livro pela capa, o shampoo pelo frasco, o jeans pelo preço da etiqueta, o
crush pela popularidade. E esquecemos que caráter e conteúdo não vêm
com rótulos. Ao contrário, é preciso ultrapassar a barreira da aparência
se quisermos conhecer a essência.

É claro que uma embalagem
bonita atrai olhares. Mas depois que o presente é aberto, e o papel
amassado é deixado de lado, resta somente aquilo com que teremos de
lidar de fato.
E popularidade, moedas no cofrinho ou vestido novinho não significam nada quando se trata de caráter e bondade.


É preciso romper a barreira da aparência. Desvendar o que há por trás
do sorriso constante ou da vestimenta arrogante. Descobrir que de uma
aparência inadequada podem surgir grandes surpresas, e que um sorriso
doce pode esconder algumas tristezas.

Ouse acreditar que há o que
ser descoberto por trás das cortinas da aparência. Talvez seja hora de
aceitar aquele convite para um chopp com o mocinho desengonçado do
trabalho, ou parar de sonhar acordada com o viciado em selfies da
faculdade.

Nem tudo é o que parece ser, e a gente tem que
aprender a olhar nos olhos e acreditar que, mesmo que faltem argumentos,
o essencial mora no lado de dentro… (devassa-se).

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