SEXTA-FEIRA DIA DE OUVIR MÚSICAS.
Ouvir música libera "dopamina no cérebro" - (dá prazer) - faz bem à mente, ao coração, à vida !!!!
Por isso aproveite a sexta-feira ouvindo muita música !!!!
O intenso prazer que se sente ao escutar música provoca no cérebro a liberação de "dopamina", um neurotransmissor que serve para avaliar ou recompensar prazeres específicos associados à alimentação, drogas ou dinheiro.
De acordo com um estudo publicado na revista científica "Nature Neuroscience", a dopamina serve para reforçar alguns comportamentos essenciais à sobrevivência (alimentação), ou pode ainda desempenhar um papel na "motivação" (recompensa secundária através do dinheiro).
O que não se sabia, no entanto, era como a substância poderia estar envolvida no prazer abstrato - (como ouvir música).
Para chegar aos resultados, pesquisadores da Universidade McGill, em Montreal, no Canadá, selecionaram dez voluntários, de 19 a 24 anos, entre os 217 que responderam a um anúncio solicitando pessoas que sentiam sinais de extremo prazer ao escutar música.
Por meio de aparelhos de diagnóstico por imagens, a equipe dos cientistas "Salimpoor Valorie" e "Robert Zatorre" mediu a liberação de dopamina e a atividade do cérebro. Paralelamente, sensores informavam a frequência cardíaca e respiratória dos voluntários, sua temperatura ou sinais de estremecimento de prazer no nível da pele.
CÉREBRO - Os resultados mostram que a dopamina é secretada antes do prazer associado à música ouvida, e durante o próprio "estremecimento" de prazer, ou seja, no auge emocional. Tratam-se de dois processos fisiológicos distintos que envolvem diferentes regiões no "coração" do cérebro.
Durante o auge do prazer, é ativado o núcleo "accumbens", envolvido na euforia produzida pela ingestão de "psicoestimulantes" - (como a cocaína). Antes, no prazer por antecipação, a atividade da dopamina é observada em outra área do cérebro.
O nível de liberação da dopamina varia com a intensidade da emoção e do prazer, em comparação com as medições realizadas ao escutar uma música "neutra" (indiferente aos voluntários). "Nossos resultados ajudam a explicar porque a música tem esse valor em todas as sociedades humanas". (destacam os pesquisadores).
A pesquisa permite ainda compreender "porque a música pode ser utilizada de forma eficaz em rituais, pelo marketing ou em filmes para induzir estados de humor". Como um prazer abstrato, a música contribuiria, graças à dopamina, para um fortalecimento das emoções, ao estimular noções de espera (da próxima nota, de um ritmo preferido), de surpresa e de expectativa.
A "musicoterapia" é um recurso terapêutico que auxilia no tratamento multidisciplinar de inúmeras doenças, como hipertensão, enfermidades cardiovasculares e até câncer. A técnica tem o objetivo de fortalecer o paciente emocionalmente, para que este aprenda a lidar com os sintomas da doença. Recentes estudos afirmam que a música potencializa a reabilitação de portadores de doenças degenerativas do cérebro, como "Mal de Parkinson" e "Alzheimer".
A musicoterapia também melhora a coordenação motora de deficientes físicos e induz a liberação de "dopamina" e "serotonina", hormônios que proporcionam a sensação de bem-estar.
A música ajuda a regularizar a pressão arterial e a frequência cardiorrespiratória dos pacientes, e "fortalece o sistema imunológico". Pesquisas médicas mostram que, a música melhora a performance esportiva, alivia a dor e provoca mudanças físicas que proporcionam um sono repousante, devido ao ritmo mais baixo da respiração e dos batimentos cardíacos.
(Banda Devassa-Rio. 26/10/2018).
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