25 de Outubro - Dia Mundial da Temperança.
O JEJUM COMO ESTILO DE VIDA...
A prática do "jejum" como disciplina espiritual é defendida pelos mais diferentes segmentos religiosos. Até nas religiões pagãs antigas era praticado como forma de preparo para o "encontro com uma divindade". Acreditava-se que essa experiência proporcionava uma abertura para a "influência divina".
A prática do "jejum" como disciplina espiritual é defendida pelos mais diferentes segmentos religiosos. Até nas religiões pagãs antigas era praticado como forma de preparo para o "encontro com uma divindade". Acreditava-se que essa experiência proporcionava uma abertura para a "influência divina".
Além dos cristãos, outros grupos continuam com essa prática em nossos dias. Dentre esses segmentos, podemos destacar os "seguidores de Maomé", que promovem o "jejum" no mês de "Ramadã", quando comemoram a entrega do "Alcorão por Alá".
No cristianismo, o "jejum" é praticado de diferentes maneiras e por motivos diversos. Em meio a essa diversidade, precisamos entender "o que é" e "o que não é jejum", a relevância desse rito no ministério de Cristo, qual é seu sentido amplo e a importância dessa disciplina em nosso preparo diário para o encontro com Cristo.
O QUE O JEJUM NÃO É: Para que não nos sintamos confusos na exposição desse ensino bíblico, vamos mostrar em que não consiste o jejum na visão bíblica.
1 - "NÃO É PENITÊNCIA" (expiação de pecado, sacrifício para se livrar de culpa, aflição, tormento ou ato para demonstrar que alguém é mais santo do que o outro). A Bíblia deixa claro que o perdão e a purificação vêm pelo arrependimento, confissão e abandono do pecado, e só existe um Ser que pode fazer isso por nós. A Palavra diz: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”.
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2 - "NÃO É RITUAL PÚBLICO DE TRISTEZA PARA MOSTRAR SUPERIORIDADE". Nos dias de Cristo, era comum os fariseus jejuarem para mostrar uma "fachada de santidade”. O que mostravam no "exterior" não correspondia ao que estava no "seu interior", pois o coração deles estava longe de Deus. O Salvador foi ao ponto em Seus ensinos para que não caiamos no mesmo erro. Ele afirmou: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa”.
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2 - "NÃO É RITUAL PÚBLICO DE TRISTEZA PARA MOSTRAR SUPERIORIDADE". Nos dias de Cristo, era comum os fariseus jejuarem para mostrar uma "fachada de santidade”. O que mostravam no "exterior" não correspondia ao que estava no "seu interior", pois o coração deles estava longe de Deus. O Salvador foi ao ponto em Seus ensinos para que não caiamos no mesmo erro. Ele afirmou: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa”.
3 - "NÃO É GREVE DE FOME". O jejum não deve ser usado para chamar a atenção de Deus e das pessoas para nossos objetivos e metas. O contexto de "Isaías 58" mostra claramente isso. No verso 3, o profeta descreve o clamor dos “grevistas”: “Por que jejuamos nós, e Tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e Tu não o levas em conta?” Por que o que eles faziam não era aceito? No fim do verso vem a resposta: “Eis que, no dia em que jejuais, cuidais de vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho”.
É importante compreender essas coisas porque o que já se viu no passado... "se repete em nossos dias". O Espírito de Profecia diz: “É verdade que há pessoas com mente desequilibrada, que se consideram muito religiosas e que impõem a si mesmas jejum e oração com prejuízo de sua saúde. "Essas pessoas se deixam enganar"... Deus não requereu isso delas. […] Confiam em suas boas obras para a salvação e estão procurando COMPRAR o Céu por obras meritórias próprias em vez de, como deve todo pecador, depender somente dos méritos de um Salvador crucificado e ressurreto".
EM QUE CONSISTE O JEJUM:
O sentido teológico do jejum transcende o significado de se abster de alimento por determinado período de tempo. “O jejum é a oração do corpo”. É o momento em que o corpo se priva daquilo de que gosta e se entrega, sem reserva, à comunhão íntima com o Criador e Salvador.
O sentido teológico do jejum transcende o significado de se abster de alimento por determinado período de tempo. “O jejum é a oração do corpo”. É o momento em que o corpo se priva daquilo de que gosta e se entrega, sem reserva, à comunhão íntima com o Criador e Salvador.
Essa comunhão se desenvolve na presença de Deus, ouvindo Sua voz por meio da Bíblia e em oração, reagindo ao que Ele fala. Nesse relacionamento diferenciado, podemos notar o "verdadeiro sentido do jejum". A palavra profética diz: “O espírito do verdadeiro jejum e oração é o espírito que rende a Deus mente, coração e vontade".
O jejum pode ser "completo ou parcial". O completo é aquele em que a pessoa se abstém de todo tipo de alimento por certo período de tempo. No jejum parcial, a pessoa faz uso de frutas frescas, sopas, caldos, sucos naturais nos horários normais das refeições. "O uso de água deve ser normal em qualquer opção de jejum".
O JEJUM NO MINISTÉRIO DE CRISTO:
Logo depois do batismo e antes de começar Seu ministério, Jesus jejuou quarenta dias e quarenta noites. “O grande objetivo por que Cristo suportou aquele longo jejum no deserto, foi ensinar-nos a necessidade da abnegação e da TEMPERANÇA”.
Logo depois do batismo e antes de começar Seu ministério, Jesus jejuou quarenta dias e quarenta noites. “O grande objetivo por que Cristo suportou aquele longo jejum no deserto, foi ensinar-nos a necessidade da abnegação e da TEMPERANÇA”.
Por meio da abnegação e da TEMPERANÇA, Ele pôs "sob controle o apetite" e mostrou que não havia desculpa para a queda de "Adão e Eva" pela "simples satisfação do apetite". Assim, onde "eles falharam", Cristo "venceu" e deixou o "sublime exemplo" de que não há desculpa para nenhum seguidor Seu quebrar o relacionamento por meio do pecado.
Não foi sem lutas e dificuldades que Ele venceu e subjugou o "apetite" e suas paixões humanas. Satanás usou as mesmas armas que levaram nossos pais à queda, mas Ele Se firmou no poder da Palavra e disse: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus".
Com essas palavras, Cristo deixa clara a receita para a vitória sobre as confederações satânicas nos momentos mais extremos e no cotidiano – comunhão com Deus por meio do estudo da Bíblia, oração e jejum. "Foi assim que Ele viveu e venceu a cada dia".
SENTIDO AMPLO DO JEJUM:
O "capítulo 58 de Isaías" explica esse conceito ampliado do jejum, jejuar é mais do que se abster de alimento; é uma disciplina que aprofunda o compromisso com um estilo de vida segundo o modelo de Cristo. Ele viveu como amigo de todas as pessoas e classes; amava todos e Seu amor ia além de palavras.
O "capítulo 58 de Isaías" explica esse conceito ampliado do jejum, jejuar é mais do que se abster de alimento; é uma disciplina que aprofunda o compromisso com um estilo de vida segundo o modelo de Cristo. Ele viveu como amigo de todas as pessoas e classes; amava todos e Seu amor ia além de palavras.
“O Salvador misturava-Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então: ‘Segue-Me'”.
Aqui está o modelo de como se deve viver Isaías 58, especialmente os versos 6, 7 e 13. O Espírito de comunhão, compaixão e amor, esse sentimento que acompanha a pessoa enquanto está em jejum, deve acompanhá-la em todos os seus relacionamentos sociais, familiares, de trabalho e na vida em geral. O jejum só faz sentido quando nos projeta para uma vida de santificação antes, durante e depois.
"A disciplina do jejum" deve ser praticada tendo em vista nosso preparo diário para o encontro com Cristo. A orientação profética para os nossos dias é: “Agora e daqui por diante até ao fim do tempo, deve o povo de Deus ser mais fervoroso, mais desperto, não confiando em sua própria sabedoria, mas na sabedoria de seu Líder. Devem pôr de parte dias de jejum e oração. Pode não ser requerida a completa abstinência de alimento, mas devem comer moderadamente, do alimento mais simples".
A disciplina habitual do jejum aliada ao objetivo do "SEE", que visa a desenvolver e consolidar o hábito de buscar a Deus na primeira hora de cada manhã, pode ser uma grande bênção tanto para o corpo como para a alma. “É impossível avaliar os bons resultados de uma hora ou mesmo de meia hora diária dedicada à Palavra de Deus” e à oração. Outro conselho oportuno: “jejuar um dia por semana lhes proporcionaria incalculável benefício".
Podemos afirmar com segurança que o caminho para o preparo diário para o encontro com Cristo a qualquer momento passa pela "comunhão" e o "jejum de forma habitual". (Banda Devassa - Penha).
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