quinta-feira, 28 de junho de 2018

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Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer).

"OS CONTOS DE MINHA LAVRA"
(Balanço - Setembro/2012).

Estava com vontade e com muita saudade de escrever um conto. Mas a crônica dos costumes conjunturais me seduz, o que me leva sempre a escrever textos críticos ao que vejo no dia a dia, principalmente no núcleo social em que vivo: a classe média urbana que habita zonas nobres da Grande Vitória.

Quando assim faço, escolho sempre o viés de apresentar uma visão alternativa da conjuntura (claro que não necessariamente a verdadeira), o que pode estar por debaixo dos panos do senso comum, enfim, tento fazer um exercício do que chamo: "decodificação do assunto tratado". Se não conseguir ver a "nudez total dos fatos", pelo menos apresentar uma nesga do seu corpo, quase sempre envolto em subterfúgios, preconceitos e dissimulações.

Não moro em Vitória, mas em Vila Velha, cidade vizinha, separada da capital por uma ponte de 3 km, mas me considero participante daquele núcleo, porque, socialmente falando, ele incorpora a orla maravilha dessa última, que eu chamo romântica e criticamente de "Itapoã/Itaparica sur la plage".

Essas denominações não têm nada a ver com as regiões homônimas de Salvador. Apenas, falta de imaginação nossa, embora a língua indígena não seja exclusividade soteropolitana. Os baianos, por exemplo, não têm Jucutuquara!

Mas como criar um conto literário se não consigo me afastar da obrigação de fabricar um texto de dez em dez dias e apresentá-lo aos meus leitores. Assim como pratico "caminhadas" periodicamente, o exercício intelectual é necessário para o bem viver.

Contudo, para perseguir o meu conto, dei-me ao desfrute de suspender por alguns dias a divulgação de meus textos ligeiros para produzir minha "peça ficcional". Isto é, botar a cabeça, a memória e as entranhas voltadas única e exclusivamente a parir um conto.

Enquanto o lobo não vem, divulgo a seguir uma lista inicial dos contos que escrevi ao longo desses dez anos, para que eles possam também fugir à crônica dos dias que correm.

Alguns deles são chamados de crônicas, mas como levam um jeitão de contos coloquei-os na lista. Para não deixar a lista muito grande, e logicamente não cansar os leitores, apresento hoje somente histórias que figuraram entre os cem primeiros números do Jornalego. Oportunamente apresentarei as demais.

Sejam felizes na escolha.

Números e títulos:

001 – O sequestro.
002 – Malvadezas.
004 – A mulher de Romualdo.
008 – Viagem a outro mundo.
010 – Jacques.
013 – De cabeça para baixo.
019 – O mundo encantado da infância.
020 – O mundo encantado da velhice.
021 – O mundo encantado da loucura.
023 – Fênix.
024 – Fazendo chover.
026 – Cenas da infância.
027 – Conto do vigário.
033 – Fast Love.
035 – O novelo da novela.
038 – O fescenino papalvo.
040 – O guardião.
041 – Ia! Ó quem vem lá!.
043 – Cara a cara carioca.
044 – Branquelinha.
051 – O terrorista de Itapoã.
056 – Conto de Natal.
059 – Conto de Ano-Novo.
062 – Eletra concreta.
066 – O buquê.
068 – O enxoval.
070 – A outra
071 – Memórias póstumas.
077 – Dinossauro.
083 – Mote.
086 – Eros & Onã.
091 – O Drama do DNA
094 – Batismo laico..
096 – Decamerão.

Eu era muito mais criativo e não sabia!

(Genserico Encarnação Júnior).

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